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Redação
Todo mundo concorda que conhecer os fundamentos do futebol não faz de ninguém um jogador. Assim como jogar futebol não faz de ninguém um craque. É história do necessário, mas não suficiente. Ou então: não basta desejar, é preciso desenvolver habilidades para realizar.

A habilidade fundamental para blogar, muitas vezes negligenciada, é da redigir com decência. Entenda: você não precisa ser uma lâmpada mágica da escrita. Não carece ser Machado de Assis, Clarice Lispector. Por sinal, você deve ser você mesmo.

Redigir com decência é respeitar a duplinha coerência-coesão. Trocando em miúdos, saber escrever seu conteúdo de forma a não exigir que seu leitor precise ser seja um mágico adivinho.

Creio que todos devemos conhecer as boas práticas de compartilhamento, visibilidade, oportunidade. Mas se esquecermos da redação do texto, a carroça vai para a frente dos bois.

Em Cusco
Minha geração – os jovens dos anos 1970/1980 – teve Cusco e Machupicchu, no Peru, como destinos obrigatórios para alargar percepções do mundo. Foi nessa cidade que melhor entendi a metáfora da praça como centro. Uma vez que todas suas ruas de Cusco levam à Plaza de Armas.

Quando penso sites – em 2016 – sempre lembro de Cusco. Estar presente nas redes sociais não é opção. É obrigação. Mas o defeito colateral dessa presença é a escandalosa fragmentação. É pôr conteúdos em um liquidificador que trabalha com a velocidade da luz.

Minha dica é que a gente não se esqueça da praça. Leia-se, do site. Ponto de referência de onde partem (e retornam) nossos rastros digitais. É o que ando dizendo para amigas e amigos quando os encontro na avenida Paulista ou na rua Purpurina: Faça seu site. Cuide da sua praça!

Entregue
Eu fui uma das incautas que assistiram ao jogo de estreia da seleção masculina de futebol na Rio – 2016. De repente, me via animada, acreditando em um novo começo. Quem sabe começaríamos a desfazer a mágoa do 7X1 de dois anos atrás.

Mas o tempo foi passando e nada de canarinho na rede. Teve bola na trave, na arquibancada, nas laterais. Até que o juiz espanhol apitou o fim da partida. The End. A seleção com os meninos milionários não entregou o que a expectativa – criada por eles, pelos patrocinadores, pelas mídias – prometeu.

Chato! É claro que o Brasil ainda pode ganhar o ouro. No entanto, a alegria dessa torcedora é pelo conjunto das atuações. Isto é, o que fica na minha memória é quando a campanha é vitoriosa e não um lance de dados.


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