O direito à educação é o direito ao desenvolvimento integral e continuado de uma pessoa. Educar-se é a chave necessária para abrir as fontes da sobrevivência, do trabalho e do prazer. 

A professora Nilda Teves Ferreira define educação como ato de crescimento livre e contínuo. E acrescenta que, em uma sociedade letrada, frequentar a escola é o instrumento básico para o cidadão acessar seus direitos.

Se pudéssemos resumir seu caminho, diríamos que esta professora sempre lutou para que todos tivessem o direito à escola, incluindo as crianças especiais, incluindo as filhas e filhos da exclusão social. Árdua missão em um país com profundas desigualdades de renda.

Mas Nilda é, antes de tudo, uma brasileira destemida e lúcida: “Muito cedo eu aprendi a ver que existiam crianças sem sapatos. Essa consciência me empurrou para a educação”.

Mulher com os pés no chão e o giz na mão, a professora ensina que a solução para a justiça social passa pela escola, mas não se reduz a ela. Nos seus projetos educacionais, exemplarmente no Centro Educacional de Quintino, Rio de Janeiro, ela encara o desafio de educar meninas e meninos pobres, sem que eles percam as alternativas que garantam a sobrevivência.

Hoje Nilda Teves é secretária de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro – primeira mulher a ocupar o cargo. Trata-se do reconhecimento de uma vida de trabalho dedicada à matéria-prima de um país: a educação das pessoas.

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