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Raghy & Fernanda

Ele lança Ela chuta

21 de janeiro de 2017
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Então tá

– Eu tento ser um sujeito bom. Quero valorizar a solidariedade. Nasci muito rico, mas me importo com o sofrimento econômico da maioria dos humanos. Como…

Por Fernanda Pompeu
Arte: LS Raghy Arte: LS Raghy

– Eu tento ser um sujeito bom. Quero valorizar a solidariedade. Nasci muito rico, mas me importo com o sofrimento econômico da maioria dos humanos. Como sou uma pessoa pública, decidi dar o exemplo. Me candidatei como estagiário para qualquer trabalho na área cultural.

– Eu nasci pobre. Sempre senti uma ponta de inveja de casas com piscinas, helipontos em Angra, escunas, jatos, cruzeiros luxuosos. Mas nunca deixei a inveja me dominar. Jamais odiei os ricos. Sinto respeito pela sua trajetória. Agora me conta: Você está feliz como estagiário?

– Olha, não dá para dizer. Porque minha vida de estagiário durou menos de 1 mês. Logo fui convidado para dirigir um equipamento cultural. Aliás, muito relevante para a cidade. É um tremendo desafio, mas eu sou um cara destemido.

– Tão diferente do meu caso. Fui estagiário por 2 anos. Depois de contratado, levei 1/4 de século para chegar na gerência. Aí estacionei. Não por opção, mas por não haver para onde subir. Depois da gerência só a aposentadoria. Mas se reformarem a Previdência, acho que vou continuar por aqui.

– Você gosta do que faz? Admira seu próprio trabalho?
– Eu suporto. Não foi algo que escolhi.
– Este é o ponto: não é porque sou rico e você pobre.  Adoro o que faço e você não.
– Então tá. Parabéns pelo novo cargo! Tomara que você escreva seu nome na História.

Mais diálogos aqui


Tags: diálogo, LS Raghy, Raghy Fernanda, trabalho

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8 respostas para “Então tá”

  1. Avatar MARILDA BUZZINI CARVALHO disse:
    25 de janeiro de 2017 às 11:52

    KKKKKK
    Bingo!

    Responder
    • Fernanda Pompeu Fernanda Pompeu disse:
      25 de janeiro de 2017 às 11:54

      Beijo, querida Marilda.

      Responder
  2. Avatar dago disse:
    29 de janeiro de 2017 às 12:08

    Sei não, os dois se conformaram em fazer aquilo que a sociedade lhes impõe um ser dominador e o outro em ser dominado, são dois patos na mesma lagoa…não conseguem ver nada além da lagoa

    Responder
    • Fernanda Pompeu Fernanda Pompeu disse:
      29 de janeiro de 2017 às 12:20

      Essa foi a ideia. Tudo é relação. Obrigada, Dago, pela leitura e comentário. Abraço.

      Responder
  3. Avatar Anay dos Anjos disse:
    7 de março de 2017 às 15:59

    Gostei do diálogo provocativo. Concordo como Dago no sentido de que pouca diferença existe entre quem somente cumpre papéis impostos. Pra mim, o sentido maior tá no auto conhecimento e na busca de entendimento de todos os “mistérios” que são dados a serem desvendados. Não importa se nasceu rico ou pobre. O bem-estar e/ou o bem viver estão nos caminhos percorridos pra se entender o máximo de tudo, dentro dessa postura e perspectiva. Acho que a maioria, rica ou pobre, perde muito tempo e morre no desconhecimento. Como diz o meu padrinho: “A vida aqui, é pra aproveitar”.

    Responder
    • Fernanda Pompeu Fernanda Pompeu disse:
      7 de março de 2017 às 16:15

      Anay, querida. Que delícia seu comentário.É uma pena que a gente demore tanto tempo pra ter sabedoria, né? Mas uma vez que ela chega, ninguém nos tira. Beijo grande.

      Responder
  4. Avatar Anay dos Anjos disse:
    8 de março de 2017 às 03:03

    Fernanda, querida. Que delícia seus textos e sua resposta. E…bem, socratizando um pouco, só sei que nada sei, mas to procurando aprender, cada vez mais um bocadinho…rs bjão procê também.

    Responder
    • Fernanda Pompeu Fernanda Pompeu disse:
      8 de março de 2017 às 12:37

      Anay querida, EstamosJuntas!

      Responder

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