fonte: Google Isadora pulou da cama para o chuveiro. Lembrou-se das fotos que havia feito ontem: covas revolvidas em um cemitério clandestino. Tudo para encontrar ossadas de desaparecidos. Ela ensaboou o rosto. Também havia fotografado rostos compungidos de familiares e amigos de mortos sem velório nem enterro. Sorriu do eufemismo: desaparecidos políticos eram pessoas assassinadas pela ditadura de 1964. Isadora deu de ombros, mesmo na escola, nunca gostou de História.

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