Ela no centro – Estou em dúvida entre vocês dois.
Cara à esquerda – Eu prometo. Se você me escolher terá uma vida livre, repleta de oportunidades futuras.
Cara à direita – Não faço promessas. Viveremos apenas a realidade. Teremos como espelho as relações do passado.
Ela no centro – Um promete o futuro? O outro, o passado? E o presente?!?
Cara à direita – Falo da harmonia que existiu em épocas passadas. O homem provedor. A mulher no lar.
Cara à esquerda – Nossa! Quem disse que ela quer retornar ao lar?
Cara à direita – Por que não? Fui criado por uma mãe em casa. Hoje sei o quanto ter a presença dela foi benéfico para mim.
Cara à esquerda – E para sua mãe? Você acha que ela teve uma vida feliz?
Cara à direita – Garanto que sua mãe trabalhou fora toda a vida. Você acha que ela foi feliz?
Cara à esquerda – Ela foi mais plena. Experimentou o privado e o público.
Cara à direita – Hahaha.
Ela no centro – Vocês estão falando do quê? Estão decidindo como será a minha vida?
Os dois caras juntos: Não é isso!
Cara à esquerda: Estou apenas pensando em perspectiva.
Cara à direita: Só estou fazendo planos.
Ela no centro: Pois olhem, eu quem vou decidir se serei dona de casa, se terei uma carreira. Ou as duas coisas ao mesmo tempo. Eu e minhas circunstâncias, é claro.
Cara à esquerda: Mas um casal faz projetos em comum, né?
Cara à direita: Se vamos viver juntos, eu tenho direito a opinar.
Ela no centro: Mas quem está falando em casar?
Os dois caras juntos: Você não quer?
Ela no centro: Não! Por enquanto, eu só quero namorar. Estou em dúvida entre vocês dois.
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Muito bom. E ela, que só quer namorar, no meio de dois caras chatos…rs. Melhor buscar a terceira via.
Antônio, você acertou em cheio. Beijo, querido.