Mas do que serve escrever se ninguém nos entender? Quando escrevo: Geraldinho cortou o dedo, desejo que o leitor veja Geraldinho cortando o dedo. Na hora que escrevo: Ela mastigou a lua, quero que a leitora sonhe. Escrever é rua de duas mãos bem estreitinha. Vou de um lado, o leitor vem de outro. Tão simples, né? No entanto, muitos escribas não se sentem comprometidos com a comunicação. Escrevem, ninguém compreende. Depois saem falando: Que burros são os leitores!
Escrito à Bic
Geraldinho cortou o dedo
Adorei e levei
Beijinho
zé bento
Que bom, Zé bento. Leve o que quiser. Isso me alegra. Beijo.
[…] que eu já escrevia desde a época das máquinas manuais, e imagens que eu esboçava com canetas Bic e a lápis, ganharam a força dos caracteres e traços digitais. Naqueles anos 1990, curiosa por […]