Minha amiga Cida Santos adora repetir um provérbio português muito apropriado para quem cai na estrada. Ele diz Vai devagar para chegar depressa. Confesso que demorei um tempo até atinar com o sentido. Mas toda vez que saem as terríveis estatísticas de mortos em rodovias, o vai devagar para chegar depressa revisita minha memória.
Há outro provérbio, bem mais antigo, antes de Cristo, que carimba: Apressa-te lentamente. Esse me ajuda a lembrar o quanto é relevante estar preparada para a velocidade. Pois de que adiantam oportunidades se não estamos prontos?
Estradas modernas e antigas, caminhos, sendeiros, veredas, picadas, trilhas são metáforas perfeitas. Nos levam de um ponto a outro e mesmo que em graus diferentes sempre têm perigos e séries de obstáculos.
Mas apesar disso, ou talvez por isso mesmo, estradas nos fascinam. Elas são pistas para o movimento. Deslocar-se, fugir, chegar. Não importam o motivo nem a extensão dos quilômetros. Sabe o quê? Tanto faz a origem e o destino. O barato é a viagem.
Brinde
Delícia
Beijo, querida Marilda!
sempre achei a preparação da viagem o grande barato, viajo antes, durante e depois!
Bia, querida. A gente sabe que é o caminhante quem faz o caminho. Beijo grande.
Uma leitura deliciosa que me fez lembrar um aviso que havia nas barcas Rio/Niterói que dizia “perca um minuto de sua vida mas não perca sua vida em um minuto”.
“De sua vida, mas não perca sua vida em um minuto”. Valeu a lembrança, minha irmã. Beijo.
Só uma palavra: obrigada!
Maria Cristina, eu quem agradeço. Beijo.
Não ajudou em nada, melhor acabar com essa porcaria de site
Eta! Que mau humor, Menca!