Para virar escritor tem que gostar de mastigar bolinhas de naftalina. Jogar a isca para capturar épocas, modos, circunstâncias. É o passado que dará o brilho do era uma vez para a história. Mas também tem que gostar de imaginar o futuro. Fazer projeções, criar cenários do além-hoje. É o futuro que dará novidade para a história. E tem o presente – que é um tempo desajustado. Ajuda publicitários e jornalistas. Para o escritor, o presente serve para nada.
De que serve o presente
Para virar escritor tem que gostar de mastigar bolinhas de naftalina. Jogar a isca para capturar épocas, modos, circunstâncias. É o passado que dará o brilho…
[…] eles estão num grande baú entre bolinhas de naftalina para afugentar insetos leitores. Não sinto vontade de ler nada do que escrevi neles, mas também […]