Este ano vivi o privilégio de conhecer o Rio Negro e revistar o Amazonas – o imenso. Impressionante o volume de água e a beleza dos horizontes.
No entanto o rio que trago na memória é o Maracanã da Tijuca, Rio de Janeiro. Comparado ao Negro e ao Amazonas, o Maracanã é corregozinho muito do vagabundo.
Mas, como Pessoa disse do rio de sua aldeia comparado ao Tejo, o Maracanã é mais tocante do que os gigantes do norte do Brasil.
São as voltas. São as histórias de cada um. Eternamente, o rio Maracanã é o rio do meu coração.
[…] minha infância na casa da minha avó Affonsina e do meu avô Julio. Eles moravam em frente ao rio Maracanã, na Tijuca carioca. Chamar o Maracanã de rio é generosidade. Degradado, poluído ele estava mais […]
[…] de dizer na escola – no Grupo Escolar Soares Pereira, Tijuca – que eu tinha um avô judeu. Isso durou até o dia que ele me chamou para dizer que eu não […]
[…] da minha casa de infância tijucana erguia-se o morro do Borel, onde moravam muitos dos meus coleguinhas de escola. Por anos saboreie a […]