Na nossa existência, várias ações se tornam automáticas: passar na catraca do metropolitano, consumir cafezinhos, dizer bom dia para a caixa da drogaria, acessar o banco online, comer feijão com arroz no quilo. Etc, etc.
Porém outras ações são inexequíveis no piloto automático: amar, responsabilizar-se, ouvir Haendel, escrever. Digo: escrever é uma ação (há quem diga que é uma reação) cheia de dramas.
O drama de chegar até a forma que corresponda à ideia. O drama de encontrar e ser aceito pelo leitor. O drama de prestar um serviço (de qualidade) a si mesmo e ao outro.
Mas o maior drama de escrever é quando não cremos no tema. Aí não tem musa inspiradora, nem técnica redentora. Em três verbos: Escrever é acreditar.
Ouça uma palhinha do Haendel:
Muito bom o texto. Um texto curto e cheio de sinceridade. Direto ao ponto.
Cristiane, tem que ser sincero e objetivo, né? Obrigada, querida.
Não é café pequeno,não é expresso,eu acho que é cremoso.No seu caso não existe drama,quem sabe faz ao vivo brincando e com tanta clareza que até eu entendo quase tudo.Saudações Afetuosas.
Que delícia, Lucio. Café cremoso é tudo de bom. Escrita com clareza melhor ainda. Obrigada pelo comentário. Beijo.
Muito certo e intuitivo, é gol.
Marilda, nós em campo. Beijo.
[…] segunda, bem mais verdadeira, é que eu adoro escrever. Desde aquela letra H da alfabetização veio um alumbramento que me fez prisioneira. Sei que farei […]