Visitei o deserto do Atacama em outubro de 2016. Pressentia que seria bom, mas na verdade foi incrível. De volta a Sampa postei – em forma de 10 episódios – pequenos textos sobre a viagem. Agora juntei todos nesse Atacama por inteiro.
DESEJO
Estou no aeroporto Comodoro Arturo Merino Benítez de Santiago do Chile. Vou pegar o voo com destino ao deserto do Atacama. Lembro do meu amor aos Andes. Na juventude fui mochileira escol. Subi ladeiras em La Paz, cruzei praças em Quito, pernoitei na savana de Bogotá. Experimentei cogumelos em Villa de Leyva, observei mineiros em Potosí e passei meio carnaval em Oruro. Como muitos da minha geração, conheci o lago Titicaca, Puno, Arequipa, Cuzco, Aguas Calientes e a absoluta cidadela de Machu Picchu. Mas por razões e desrazões, das quais não me recordo mais, nunca fui ao Atacama. No entanto sempre pronunciei com reverência seu nome. A imagem do deserto deu muitas voltas em mim. Quando papai, na cama do hospital, já não conseguia abrir os olhos, eu disse para ele: Pai, você está atravessando um deserto, é muito difícil, mas você chegará do outro lado. Para mim, a visão desse deserto não era o do Saara, mas o do chileno. Também ao ouvir alguém dizer Estive no Atacama arregalava os olhos de encantamento. De maneira que agora, aos 61 anos, sou grata à vida por essa oportunidade de finalmente subir no avião da Latam para realizar um sonho que de tão antigo imaginava morto.
ENTRADA
A aflição de decolar se transforma no regozijo de aterrissar. Espio pela janelinha procurando pela cidade de Calama. Mas só vejo um areal cinza. Parece infinito. Cadê a pista? Ah, aí está. Sei que é ela pois vejo marcas no solo definindo o pouso.
Agora no saguão do aeroporto de Calama, procuramos – eu e a Márcia – pelo transfer que nos levará a San Pedro de Atacama, porta de entrada do deserto. A moça vende os tíquetes e pede que esperemos no café em frente. Meu coração está disparado.
O motorista do transfer solta no gravador a Violeta Parra. Uma canção cheia de sentimentos, por suposto. Lembro que ela é a mulher que escreveu: Gracias a la vida que me ha dado tanto. E não obstante se matou.
Lá fora vejo postes compridos com hélices nas pontas alucinando-se com o vento. Me vem a imagem do Don Quijote. Que susto levaria ele com esses estranhos moinhos. Energia eólica deve ser sucesso por aqui com esse vento onipresente zumbindo as paisagens.
Mas, nos 90 km entre Calama e San Pedro, o que chama minha atenção é a sucessão de cruzes na beira da estrada. Já vi muitas delas nos caminhos do Brasil. A cruz sinalizando quem alguém correu, bateu, derrapou, capotou ou foi atropelado. Penso na família enlutada cravando na areia dura a cruz com flores artificiais (para que durem) em volta.
A diferença é que aqui, ao lado da cruz, há sempre uma bandeirinha do Chile. O vento as deixam desfraldadas. Por quê? Qual a razão de ressaltar a nacionalidade do morto? Afinal os mortos pertencem à eternidade.
Nela nada importam: passaportes, aduanas, fronteiras. A eternidade, como escreveu a mesma Violeta, comporta: Playas y desiertos, montañas y llanos. A eternidade é tudo.
SAN PEDRO
Mudança de registro. Longe da bela e ruidosa Santiago do Chile. Estamos em San Pedro de Atacama, o núcleo urbano do deserto mais árido do mundo. Sinto que eu e a Márcia parecemos camponesas ricas. Desfrutamos da paisagem ampla, do silêncio pleno, do hotel, da internet. Tudo isso sem passar pela dureza do trabalho e pelas dificuldades comuns aos lugares recônditos. Somos turistas do deserto.
Nosso quarto no Hotel Tambillo é espartano. Duas camas estreitas, um guarda-roupa sem portas. Banheiro apertado. A janela dá para um muro. A localização é ótima, a poucos metros da calle Caracoles – onde cabe o mundo todo. É nela que estão os restaurantes, as agências de excursões, as casas de câmbio, a multidão de prestadores de serviços e seus clientes turistas.
A bonita operadora da Agência Volcano fala devagar, escande as vogais para que a gente entenda trajetos, horários e preços. Quem presta atenção é a Márcia. Eu me distraio olhando o enorme poster de um vulcão ao lado de uma tabuleta enumerando os sintomas e tratamentos do Mal da Altitude. Leio as palavras balão de oxigênio. Penso: Nem pensar que vou escalar um vulcão. Fechamos um pacote com nomes de sonhos: Arco-Íris, Lua, Piedras Rojas, Geyser, Lagunas altiplanicas, Salar.
Antes de voltar ao Hotel, sentamos na praça principal de San Pedro, conhecida como praça do wi-fi. Internet de graça. As pessoas mantêm as cabeças abaixadas com as caras vidradas nos celulares. Polegares bailando. Reparo nos cães – que são muitos na cidade. Peludos e bem gordos. Creio que a turistada os alimenta com sobras de sanduíches.
Vem a noite. A van passará às 7h da manhã para nossa primeira aventura. Quase não durmo. Experimento a mesma excitação de infância na véspera de passeios a Paquetá. Mas agora a coisa é séria. Não se trata de um domingo numa ilha da Baía de Guanabara. Trata-se do deserto do Atacama.
ALTURAS
Nasci no nível do mar. O mais alto que meus olhos viam era o morro do Corcovado, 710 metros de altura. Aqui no Atacama, sorrio ao lembrar da professora do primário com a régua de madeira na mão apontando para o mapa: O Pico da Neblina, no estado do Amazonas, com 3 mil metros é o ponto culminante do Brasil. Isso fazia a menina sonhar: Quem sabe um dia vou conhecer o Everest da pátria amada!
Nosso país é baixinho. Os guias chilenos devem saber disso. A cada passeio pelo deserto do Atacama, eles avisam: Brasileiros, não corram, pode faltar ar. Vamos subir muito! Bebam bastante água e não façam cerimônia com cremes hidrantes e filtros solares.
Nesta manhã, nosso destino são as lagunas altiplánicas a cerca de 4 mil metros de altura. Elas estão à sombra dos vulcões Miscanti e Miñiques. Mas antes paramos na lagoa das Piedras Rojas. Aqui entra a tremenda dificuldade de descrever a beleza vista. Contar de uma lagoa de um azul que pede adjetivo, sem encontrá-lo. Azul clarinho? Azul encantado? Azul montanhoso? O fato é que a lagoa está lá silenciosa e, sem trocadilho, altiva.
Mas Piedras Rojas é apenas o prato de entrada inaugurando o banquete que virá. As lagoas mais altas são as que deixarão a mim e a Márcia boquiabertas. Agora sim, água silenciosa tingida de um azul profundo. Tenho a sensação que o universo parou. Nada se move, exceto os flamingos e a tagua cornuda, zelosa de suas crias. O guia Rodrigo informa que os flamingos espreitam um descuido da tagua cornuda para abocanhar seus ovos. Penso: A vida é luta, é conflito, mesmo nessa calma impressionante.
No retorno a San Pedro de Atacama, paramos no povoado de Socaire para o almoço. A tarde cai. Apesar do horário eu – que sou comilona – não tenho fome de nada. Vi tamanha e desconcertante beleza que não desejo sopa, macarrão ou carne. Tenho até a sensação que meus pés caminham um tantinho acima do tangível.
FERVURAS
Reconheço minha ignorância. Até esta manhã no Atacama, jamais havia ouvido a palavra Geyser. Daí quando a moça da agência de excursões frisou que precisávamos sair às 5 da matina para ver os Geysers de Tatio, intriguei. Pois o fenômeno só ocorre de manhã cedo, ela disse e acrescentou: No idioma quechua Tatio significa “pedra que chora”. Muito bem. Já sei o que é Tatio, mas continuo zero em Geyser.
Foi até bom não ter procurado no Google – o sabichão que às vezes é desmancha-prazeres. Nem perguntado para a Márcia que certamente sabia do que se tratava. Assim, subi na van com o dia ainda escuro rumo a algo desconhecido e portanto excitante. Foram quase 100km rodando pelo deserto, espreitando a lua pela janelinha. Vieram o amanhecer e os Geysers.
Como descrevê-los? Jatos de água fervendo saltando de pequenas piscinas – muito azuis e naturais. Tudo isso vindo do fundo da terra. Tudo isso a 4.320 metros acima do mar. O turista, envolto na nuvem de vapor, pode chegar perto. Mas não tanto!
O guia da excursão – dessa vez o Edgardo – apontando para um dos jatos, alertou: Este aqui é um geyser assassino! Em 30 anos matou 7 pessoas. Em janeiro passado, uma turista belga caiu no poço. Morreu na hora. A água tem 80 graus celsius. Ela estava tentando tirar uma selfie! Pensei: ah, dever ser piada. Depois, raciocinei: pode ser verdade, as pessoas andam tão enlouquecidas com autocompartilhamentos.
Medrosa, como eu só, me afastei um pouco mais dos jatos. Admirava com reverência e algum temor. Nunca medi forças com a natureza. Sempre respeitei mangues, praias, rochas, rios, dunas – velhos conhecidos. Não será hoje que vou me meter com os mistérios de um deserto. Para mim absolutamente inédito.
Depois voltamos para San Pedro de Atacama, mas no caminho paramos em um pueblito indígena. Bonitinho e mínimo. Fiquei surpresa em ver nos telhados das casinhas placas de energia solar. É claro, estão aproveitando todo esse sol em cheio, abundante! Chilenos são espertos.
SALEIRO
Desde que cheguei aqui, faz alguns dias, tenho a sensação de que mergulhei num saleiro gigante. Fiquei só com a cabeça pra fora, o que me permite respirar. O Atacama é o local mais seco do mundo, com rara chuva. Daí esse céu azul e essa sede inclemente. Também essa secura na boca que força a língua a lamber o grude do sal.
A experiência de se encher de sal foi particularmente intensa ao visitar a Laguna Cejar, onde é impossível afundar. A quantidade de sal na água faz com que você boie sem nenhum esforço. Ouço alguém dizer: É igual ao Mar Morto na Jordânia e em Israel. Foi nessa altura que percebi que a minha garrafa de água estava molhando toda a mochila.
Eu havia fechado mal a tampa. Puxa! Eu e Márcia passaríamos o resto da excursão da tarde sem beber água. Pois há uma etiqueta entre os turistas do Atacama. Cada um cuida da sua água, ninguém pede o líquido de sobrevivência para ninguém.
Mas pensei: Não vamos morrer por conta de algumas horinhas sem água. No entanto, o desconforto físico foi tremendo. A Márcia apontou para o meu rosto: Tem umas coisas brancas aí. Eu retruquei: No seu também. Conferimos: era o sal. Isso não nos impediu de ir espiar outra laguna coalha de flamingos. Lembrei dos versos do Arthur Rimbaud: Sentei a beleza no meu colo. E a achei amarga. E a xinguei.
Xinguei nada. Pois os flamingos, a visão da Cordilheira do Sal, as cores do quase entardecer, o silêncio, a vastidão incomensurável tornaram doce o Deserto do Atacama. Mais tarde no quarto do hotel Tambillo, me afoguei na Coca-Cola.
ORIGENS
Nicolas, o guia da excursão de hoje, conta que provavelmente o deserto do Atacama foi mar. Lembro que alguém disse que a Terra – antes de ser Terra – foi mar. Talvez por isso ele ande invadindo o calçadão do Leblon no Rio, trechos de praia da Ilha do Mel no Paraná. Vai que o oceano, qualquer hora, resolve tomar posse do que já foi seu.
Seja como for, o Atacama é um excelente lugar para a gente observar o velho e o novo ao mesmo tempo. Pois se há pedras consolidadas em milhões de anos, há o vento mudando tudo de lugar. Aqui a paisagem nunca é a mesma. Venho todos os dias e os todos os dias é diferente – o simpático Nicolás conclui ao estacionar a van na entrada do Valle de la Luna.
Vim para este passeio sem perguntar o porquê da Lua no nome. São 4 horas da tarde. O sol é o rei. Começamos a caminhada. O objetivo é um mirante rochoso. Não demora muito e estou pondo os bofes para fora. O caminho é estreito. Meu tênis afunda no areão
Todos do grupo, incluindo minha amiga Márcia, tomam a minha frente. Sou a última. Penso em dá meia volta, retornar à entrada. Mas não faço porque meu saudoso pai me socorre: Vá em frente, não desista. A vida é persistência.
O Nicolas percebe minha dificuldade, espera que eu o alcance. Então me consola: Esta é a parte mais difícil do trajeto. Ande devagar. Quando chegarmos lá no mirante terá valido a pena. Brinco com ele: Será que vou sofrer bullyng por ser a atrasada do grupo? Rimos. Ele me dá a mão para ajudar na subida final.
Enfim no mirante entendo tudo. É o Vale da Lua porque a diagramação das pedras e da areia dura lembram a superfície lunar. A Lua na Terra, meu Deus! Me vem a pergunta de infância que mamãe adorava fazer aos filhos pequenos: Como é que pode um homem virar bode? Pode.
CROMO
No dia seguinte ao fracasso da minha performance física no Valle de La Luna, o guia Nicolas me ofereceu o banco dianteiro da van. Ficará mais fácil pra você subir e descer. É claro que adorei, passando do status de atrasadinha para o de privilegiada. Pois ninguém duvide: rodar no banco da frente pelos caminhos do Atacama é tirar a sorte grande.
Mas o melhor veio a pé no passeio pelo Valle del Arcoiris, também conhecido como Vale das 7 Cores. Estava curiosa. Por que arco-íris? Será que no passado foi uma comunidade gay atacamanense? Logo entendemos. As montanhas rochosas têm várias cores, por conta da palheta de minerais.
Então imaginem o show. Uma montanha tricolor: roxa, branca, amarela. Outra verde e vermelha. Mais uma preta e marrom. Um Atacama para pintores. Esse deserto – que já foi mar – tem lua na terra, vulcões, lagoas nas alturas, cordilheira de sal, flamingos, vicuñas, taguas cornudas, caitís, pajas bravas, rica-ricas e rochedos coloridos,
Todo esse esplendor com taxa zero de umidade. Com temperaturas extremadas e o onipresente vento. É mesmo de enlouquecer geólogos, arqueólogos, antropólogos, astrônomos, amantes, turistas.
No Valle del Arcoiris revisitei a memória do Prado, do Masp, do Louvre, do MoMa, da Tate Gallery. Quanto trabalho tem os artistas para encontrar a cor certa, a textura ideal, o traço voador. Aí vem a natureza e bum! Falei para a Márcia: Me belisca, quero confirmar se o que enxergo é real. Ela beliscou. Doeu.
DEPOIS DO SOL
Vou escapar da armadilha de afirmar que o pôr-do-sol no Atacama é o mais hermoso do mundo. Porque sei que cada pessoa tem o seu predileto. Meu sobrinho Igor- morador da paulista Presidente Epitácio – vive postando no Facebook vídeos do entardecer no rio Paraná, com a frase O pôr-de-sol mais bonito do Brasil. Daí nessa briga não entro.
Mas é um espetáculo o entardecer no Atacama. Não exatamente pelo sol, mas pelas cores espalhadas nos vulcões e no céu. Para não perder nenhum ângulo, fiquei girando como barata tonta. E tirando fotografias de cego, pois a extrema luminosidade impede ver a telinha do celular. Nisso, a Márcia me socorreu: Fica tranquila, aqui no Atacama não tem como tirar fotos ruins. Posto o sol, fomos para a van.
A próxima excursão foi noturna e com o divertido nome de Astro Tour. O prospecto prometia que veríamos estrelas por meio de super telescópios. Eu, pessoa desconfiada, temia um show pirotécnico. Estava enganada. O Astro Tour foi uma experiência maravilhosa.
Quem guiou nossos olhos pelo céu estrelado foi o astrônomo Alvaro. Com sua lanterna laser, ele apontava para os astros. Total apaixonado, focava na brilhante Antares e nos planetas Vênus e Marte – este que povoa o imaginário de toda a gente.
Alvaro insistiu que os humanos somos privilegiados. Encontramos condições de vida em um modesto planeta dentro de um universo bem mais fabuloso. O que é a Terra no meio de toda essa grandeza? É claro que ninguém respondeu. Perguntas grandes inibem.
Fomos convidados a usar os telescópios potentes. A observar nebulosas, constelações, o incomensurável. Antes de cada um meter o olho, Alvaro ajustava a mira. Solene convidou: My friends agora vocês verão Saturno!
Formou-se uma fila indiana. Quando chegou a minha vez, respirei fundo e olhei. Pronto, lá estava Saturno, o gigante gasoso com seus anéis. Levei um choque: vi tantas vezes a representação gráfica de Saturno, mas essa era ao vivo.
A observação durou menos de 30 segundos. No entanto tive a certeza que Saturno virou carimbo na minha memória. Sabe quando você vê alguma coisa e imediatamente percebe que jamais a esquecerá? Foi assim.
HASTA LA VISTA
Tudo acaba, leitor, é um velho truísmo, a que se pode acrescentar que nem tudo o que dura dura muito tempo. Essa frase escreveu Machado de Assis no magnífico Dom Casmurro. Foi dela que lembrei enquanto fazia a mala para deixar o Atacama. Márcia e eu nos despedimos da recepcionista do Hotel Tambillo que nos deseja feliz regresso ao Brasil.
Ainda é deserto sem fim no trajeto San Pedro – Calama. O ônibus encarquilhado faz passageiros e malas sacolejarem para valer. Aproveito, pela janelinha empoeirada, para me despedir dos vulcões, do sal, da aridez e beleza extremas.
Quando o avião pousa em Santiago, o copiloto avisa que o comandante está se aposentando. Este foi seu último voo depois de décadas de serviços na Lan Chile. Os passageiros aplaudem. Penso com ternura que eu e a Márcia involuntariamente tomamos parte de um voo inesquecível para o comandante.
Agora enfrentamos o tédio da espera pelo embarque a São Paulo. Brasileiros esparramando-se pelas cadeiras metálicas. Todos, inclusive eu, com as caras enfiadas nos smartphones. Voltamos às telinhas com suas viagens e paisagens virtuais.
O avião tem o desconforto garantido. O corpo preso no exíguo espaço. Pela janelinha o breu da madrugada, o que não nos impede de imaginar a majestade da Cordilheira Andina bem abaixo, cordilheira que os chilenos tratam com reverência quase religiosa. Mas logo amanhece e a luz vai nos aproximando do Aeroporto de Guarulhos.
Pronto. Chegamos. Já estamos no táxi na marginal do Tietê quase deserta de uma manhã de domingo. O rádio dá notícias do segundo turno das eleições de 2016. Fecho os olhos pra um rápido cochilo, já vi muitas vezes esse filme.
Fui com vocês pelo deserto,também o que me chamou atenção foram as cores,o sal, a paisagem lunar,o vento…..Adoro esses relatos.
Helena, o meu é um despretensioso relato de viagem. Quanto mais simples escrevemos, mais perto (do leitor) a gente chega. Obrigada,
Uau!!!! Obrigada pela maravilhosa viagem.
Silvana, fico feliz. Beijo.
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