Viver de letras

Glória e pena

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O imenso Millôr Fernandes (1923-2012) – escritor, desenhista, tradutor, dramaturgo – declarou: Meu dinheiro vem todo do meu tinteiro. Notável quando um brasileiro ganha sua vida por conta de sua caneta criativa.

Alguém pode dizer que Millôr foi gênio, enquanto a maioria dos escritores, como a massa dos humanos, é mediana. Pode ser verdade. Pois em termos. Há escritores muito bons que não conseguem pagar luz, água, internet com seus tinteiros surrados.

A dificuldade em viver da pena tem a ver com as individualidades, mas também – e muito – com o ambiente cultural. Se uma garota ou garoto disser que deseja ser escritor, certamente ouvirá de um adulto: Tá bom! Mas qual profissão você pretende seguir?


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Uma resposta para “Viver de letras”

  1. […] filmes de vanguarda, bons brasileiros, experimentais, marginais. Mas não me tornei cineasta. A caneta, e não a câmera, fisgou todo o meu […]

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